Desde o 1º dia do ano, o salário mínimo passou a vigorar no valor de R$ 1.039.
O piso aumentou R$ 8 em relação ao previsto para o ano de 2020, quando o presidente Jair Bolsonaro anunciou que o mínimo seria de R$ 1.031.
O primeiro reajuste no salário, feito em 17 de dezembro, teve um acréscimo de R$ 33, em relação ao mínimo de 2019 (R$ 998). Assim, ele não teve um aumento real, apenas compensou a perda da inflação estimada para o ano.
Já o novo reajuste, realizado na última terça-feira (31) por Bolsonaro, aumentou em 4,1%, ou seja, R$ 41, que é levemente acima da inflação prevista para o ano.
Após o orçamento ser aprovado pelo Congresso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o salário mínimo será revisado ano a ano. Sendo assim, a regra fixa de aumento do salário implementado nos outros governos não vai mais vigorar. O orçamento será revisado conforme aumento ou não da situação financeira do país.
O ministro também afirmou que um aumento maior do salário mínimo pode aumentar o índice de desemprego no Brasil.
Segundo ele, um trabalhador que recebe R$ 1 mil custa o dobro para o empregador. Sendo assim, caso aumente o piso, a oferta de empregos no mercado de trabalho pode diminuir.