O desembargador José Hamilton Saraiva dos Santos, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), revogou a decisão que concedeu prisão domiciliar a Alejandro Molina Valeiko, nesta segunda-feira (7).
O filho da primeira-dama teve a prisão temporária novamente decretada e deve permanecer separado dos demais detentos em presídio.
Alejandro Molina estava internado em uma clínica psiquiátrica no Rio de Janeiro, e retornou para Manaus na manhã desta segunda (7).
Do Aeroporto, ele seguiu para a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). Uma decisão da Justiça do Amazonas havia concedido prisão domiciliar e Alejandro ficaria em casa, com vigilância integral e acompanhamento médico.
No habeas Corpus, com pedido de liminar, impetrado pela defesa de Alejandro, os advogados Marco Aurélio de Lima Choy e Yuri Dantas argumentaram sobre a necessidade de revogar a prisão temporária para que Molina possa continuar o tratamento psiquiátrico no Rio de Janeiro.
Segundo a defesa, a recomendação médica é que Alejandro seja mantido afastado do convívio social e em isolamento médico, preferencialmente na clínica onde estava internado no Rio ou em sua residência, “preservando, ao mesmo tempo, as investigações policiais, a vida e a saúde do Paciente”.
A prisão domiciliar foi concedida pela desembargadora-plantonista Joana dos Santos Meirelles, que havia suspendido a prisão temporária, permitindo que Alejandro seguisse para casa até que fosse submetido a uma perícia judicial.
O desembargador e relator do processo, José Hamilton, entretanto, afirma em sua decisão que o decreto prisional possui “fundamentação idônea, com fatos concretos que evidenciam, tanto a participação do Paciente no crime investigado, quanto a imprescindibilidade do cerceamento da liberdade” de Alejandro para o êxito das investigações.
Com informações Portal A Critica