No Iranduba, avô estuprava neta e ameaçava machucá-la mais ainda caso ela denunciasse

O avô chegava a oferecer dinheiro pra vítima- fotos: divulgação/PC

Na tarde desta terça-feira (9), a Polícia Civil do Amazonas, por meio da equipe de investigação da 31ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Iranduba, sob o comando da delegada Sylvia Laureana, titular da unidade policial, cumpriu mandados de prisão preventiva por estupro de vulnerável em nome de um agricultor de 49 anos e de um pedreiro de 64 anos. Os homens foram denunciados por abusar sexualmente de uma criança de dez anos de idade, neta e vizinha, respectivamente, dos infratores.

De acordo com a autoridade policial, a equipe da 31ª DIP deu início às investigações em torno do caso no dia 23 de setembro deste ano, após receber denúncia de servidores do Conselho Tutelar de Iranduba, informando que uma criança de dez anos vinha sendo abusada sexualmente pelo próprio avô e também por um vizinho.

“Realizamos diligências e identificamos que essa criança já estava sendo abusada há cerca de três meses. Constatamos que a última vez que ela havia sido estuprada foi no dia 21 de setembro deste ano, na casa dos avós. Na ocasião, o avô aproveitou que a vítima estava sozinha e a chamou para o quarto, onde ele tentou introduzir o próprio órgão sexual na criança”, declarou Laureana.

Dinheiro

Ainda conforme a titular da 31ª DIP, durante oitivas com os pais da criança e também com a vítima, os policiais civis da delegacia identificaram que o avô oferecia dinheiro e ameaçava machucar ainda mais a criança caso ela comentasse com alguém o que acontecia. “Ele por vezes dava R$ 2 à criança e também falava que, caso ela o delatasse, os abusos seriam mais frequentes”, disse.

A autoridade policial destacou que ao longo dos trabalhos, a equipe de investigação da 31ª DIP identificou que o vizinho da vítima também já havia estuprado a criança. Em determinado dia, o pedreiro chamou a criança para a casa dele, com a proposta de alimentar os peixes que ele mantinha em um dos quartos do imóvel, onde ocorreu o abuso sexual.

“Efetuamos as prisões dos infratores na tarde de terça, na casa onde eles moravam. Os mandados de prisão preventiva por estupro de vulnerável em nome dos infratores foi expedido no dia 4 de outubro deste ano, pelo juiz Carlos Henrique Jardim da Silva, da 2ª Vara de Iranduba”, ressaltou Laureana.

Os infratores foram indiciados por estupro de vulnerável. Ao término dos procedimentos cabíveis na 31ª DIP, os homens serão encaminhados ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), em Manaus, onde irão ficar à disposição da Justiça.

Com informações da assessoria