Municípios do interior do Amazonas atingidos pela enchente recebem serviços emergenciais

A Eletrobras Distribuição Amazonas está realizando serviços emergenciais em municípios do interior do Estado atingidos pela cheia, além do monitoramento, como forma de prevenção, à possíveis acidentes envolvendo energia elétrica nesse período de cheia.

Os municípios mais afetados pela cheia até o momento são: Calha do Purus: Boca do Acre, Canutama, Lábrea, Tapauá e Beruri, Calha do Juruá: Guajará, Eirunepé, Ipixuna e Itamaraty, Calha do Alto Solimões: Tabatinga, Benjamin Constant, São Paulo de Olivença e Atalaia do Norte, Calha do Madeira: Humaitá, Novo Aripuanã, Manicoré e Borba, Calha do Médio Solimões: Coari, Fonte Boa, Tefé e Jutaí; Calha do Baixo Solimões: Careiro Castanho, Careiro da Várzea, Autazes e Iranduba e Calha do baixo Amazonas: Parintins, Barreirinha, Urucará e Boa Vista do Ramos.

As unidades consumidoras atingidas terão a suspensão do fornecimento de energia, além da elevação da altura dos cabos em travessias de rios e igarapés, sinalização da rede aérea com placas de alerta para embarcações, a retirada de transformadores e medidores onde o nível das águas ameaçam o sistema e realização de desligamentos de vãos de rede. Essas medidas visam garantir a segurança das famílias e das equipes que trabalham nas áreas atingidas.

Durante o período da cheia no Amazonas, que ocorre de janeiro a julho, a Distribuidora disponibiliza 37 lanchas, 115 carros, 469 eletricistas para atenderem as demandas durante a estação.

“Nossa missão é garantir a segurança de toda a equipe técnica envolvida e de nossos clientes. Temos que chegar a áreas de difícil acesso levando todo material necessário para a elevação da rede, que normalmente é transportado por lanchas, é um trabalho árduo, mas entendemos que é nosso dever e compromisso com nossos clientes”, afirmou o Gerente Executivo, José Manuel Michiles Benchimol.

Representantes da Distribuidora no interior realizam acompanhamento semanal junto a Defesa Civil do Amazonas, por meio do Centro de Monitoramento e Alerta (Cemoa), que acompanha as alterações de subida e decida dos níveis dos rios nas calhas do Estado, com base nos dados repassados dos órgãos oficiais de hidrologia e meteorologia. Este monitoramento será mantido até o período da vazante no mês de julho.