Ministério da Infraestrutura e Infraero preparam expansão de aeroportos no interior do AM

Ministério da Infraestrutura | Infraero | Governo do Amazonas | Foto: Diego Peres
Ministério da Infraestrutura | Infraero | Governo do Amazonas | Foto: Diego Peres

O governador Wilson Lima assinou, ontem (24/02), convênio com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e o Ministério da Infraestrutura para a execução de obras de melhorias e expansão dos aeroportos dos municípios de Itacoatiara, Maués e Fonte Boa.

O convênio conta com investimentos do Fundo Nacional da Aviação Civil (FNAC), e vai possibilitar a estruturação de operações de voos regionais entre as três cidades amazonenses e a malha aérea nacional.

“Assinamos um importante convênio do Ministério da Infraestrutura, juntamente com a Infraero, para recuperação, construção de projetos e todo o processo de protocolo dos aeroportos de Maués e Itacoatiara, no Baixo Amazonas, e o município de Fonte Boa, no Alto Solimões. O Amazonas tem feito um estudo tributário, em relação ao ICMS do combustível, para possibilitar ampliação de ofertas de voos para os municípios”, destacou o governador Wilson Lima, após participar de reunião com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

Com recursos do FNAC, criado para fomentar o desenvolvimento do sistema nacional de aviação civil, a Infraero fará os projetos de engenharia para os aeroportos nos três municípios do estado. A Infraero também deverá conceder a certificação para operação na região, permitindo oferta de voos de maior porte pelas companhias aéreas para essas localidades.

“É a primeira vez que a gente faz dessa forma, com a utilização de recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil, diretamente com a Infraero, para aproveitar a competência técnica que a Infraero tem, no desenvolvimento de projetos e no acompanhamento de obras de estrutura aeroportuária. A disponibilização de infraestrutura, de oferta aeroportuária, vai fazer com que possamos ter mais voos, aumento da oferta de assentos. Vamos preparar esses aeroportos, primeiramente, para receber na sequência a operação de aeronaves do tipo ATR, com maior capacidade”, explicou Tarcísio de Freitas.