O ex-presidente Lula, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi condenado em segunda instância na tarde desta quarta-feira (27), no processo do sítio de Atibaia, em São Paulo. Ele deve aguardar em liberdade, mas segue inelegível.
A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região decidiu, por unanimidade, ampliar a pena para 17 anos, 1 mês e 10 dias em regime fechado. Na primeira instância, a pena estipulada havia sido de 12 anos e 11 meses de prisão.
No entanto, Lula não deve voltar à prisão agora pois, no início do mês, o STF (Supremo Tribunal Federal) definiu que a prisão de condenados só deve ocorrer após o trânsito em julgado.
Acusação – O Ministério Público Federal (MPF) acusa Lula de ter sido o beneficiário de cerca de R$ 1 milhão em obras pagas pela empresas Odebrecht e OAS, além do empresário José Carlos Bumlai, no sítio de Atibaia.
Os recursos viriam do esquema de corrupção, alvo da Operação Lava Jato. A propriedade pertence ao empresário Fernando Bittar, mas foi frequentada de forma assídua por Lula nos primeiros anos após deixar a presidência.
