Hospital Nilton Lins começa a atender pacientes com Covid-19

Hospital Nilton Lins | FOTOS: Diego Peres/Secom
Hospital Nilton Lins | FOTOS: Diego Peres/Secom

O governador Wilson Lima acompanhou, nesta terça-feira (26/01), juntamente com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a abertura do Hospital Nilton Lins (HNL), mais uma unidade referência para pacientes com Covid-19. Inicialmente, o hospital atenderá 30 pacientes transferidos de outras unidades por meio do sistema de regulação.

Wilson Lima destacou que vem trabalhando para solucionar o abastecimento de oxigênio nas unidades de saúde. No Hospital Nilton Lins, foram destinados concentradores de ar para os leitos, além do abastecimento feito pela empresa fornecedora de oxigênio no estado, a White Martins.

Mais leitos – O Hospital Nilton Lins referência para Covid-19 tem 80 leitos clínicos e 22 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O atendimento será ampliado à medida que for equacionada a oferta de oxigênio de forma sustentável. A unidade não será de porta aberta e atenderá apenas pacientes internados em unidades de urgência e emergência, que serão encaminhados por meio do Sistema Nacional de Regulação (Sisreg), sob responsabilidade da Central Única de Regulação e Agendamentos de Consultas e Exames (Cura).

“Nós alinhamos um projeto com a administração do Nilton Lins, que está nos apresentando já o projeto pronto e a estrutura praticamente montada, com banheiros, enfermarias, e nós vamos desdobrar a parte de oxigênio sustentável e com isso abrir mais 50 leitos clínicos, chegando então no Nilton Lins a 152 leitos”, anunciou o ministro Eduardo Pazuello.

Ajustes – O ministro da Saúde detalhou o apoio que o Governo Federal tem dado para ampliar a segurança no abastecimento de oxigênio na rede hospitalar.

“Estamos trabalhando também em revisar toda a rede de gases dos hospitais para reduzir as perdas, e estamos trabalhando com concentradores de oxigênio individuais, esses que ficam ao lado de cada leito, nesse aspecto eu coloco aqui que nós estamos vendo de maneira muito clara como deve ser esse trabalho, para que possamos trabalhar com usinas geradoras de oxigênio individualizadas nos hospitais, concentradores de oxigênio, e deixar o oxigênio de grande porte, esse comprado no White Martins, como backup”, detalhou Pazuello.