Governador Wilson Lima inaugura mais dez leitos de UTI no HPS da Zona Norte

WIlson Lima Delphina Aziz

O governador do Amazonas, Wilson Lima, entregou, nesta sexta-feira (15/02), dez leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital e Pronto-Socorro (HPS) da Zona Norte (Delphina Aziz), ampliando a capacidade de atendimento e reduzindo custos com uso de leitos de UTI da rede privada. A meta do Governo do Estado é estruturar a unidade para que passe a funcionar de forma plena.

“A gente vai trabalhar para que, até o final desses quatro anos, estejamos fazendo com que o Delphina Aziz funcione na sua plenitude e em sua integralidade”, disse o governador. O HPS, inaugurado em 2014, quatro anos depois, ainda funciona com menos da metade da sua capacidade instalada. Somente de UTI, a capacidade é para 50 leitos e, hoje, com os dez novos abertos hoje, conta com 20. No total, em todo o hospital, são 170 leitos ativados e 216 esperando para entrar em operação.

Segundo Wilson Lima, os leitos de UTI estão sendo ativados para melhorar a capacidade de atendimento do hospital, que recebe principalmente a população da zona norte da capital, e também para servir de retaguarda para as demais unidades da rede estadual de saúde.

O governador ressalta que, além de reduzir o déficit, o reforço de leitos de UTI traz economia para o estado, uma vez que reduz também a compra direta na rede complementar, que vem sendo feita para evitar que pacientes venham a óbito. “Antes a gente gastava algo em torno de R$ 400 mil para alugar UTIs na rede privada e, hoje, com o aumento de pessoal para trabalhar nessas UTIs, nós vamos gastar R$ 200 mil, ou seja, uma economia de 50% e um benefício muito maior”, afirmou.

A secretária executiva da Secretaria de Estado de Saúde (Susam), Vanessa Lima, apontou o trabalho que está sendo realizado na pasta para a melhoria da oferta de atendimento à população. “Como o governador já manifestou, a saúde é uma prioridade desse governo, nós temos tido completo apoio para abrir novos leitos e, com isso, desafogar a rede e acolher essas famílias, acolher essas pessoas que têm peregrinado no sistema de saúde”, ressaltou.

Mais leitos – O vice-governador e secretário de Saúde, defensor Carlos Almeida, afirma que a Susam pretende entregar, nos próximos dias, mais nove leitos de UTI e três salas cirúrgicas no Hospital Universitário Francisca Mendes. Na maternidade Ana Braga, serão reativados 11 leitos de UTI neonatal e seis de UTI materna, que estavam bloqueados por falta de condições de funcionamento. Outros 19 leitos de UTI neonatal, que estavam funcionando de forma precária, estão sendo preparados para funcionar adequadamente na Ana Braga.

Leitos em SPA – Ainda nesta sexta-feira, foram entregues dois leitos de emergência no SPA Danilo Corrêa, dobrando a capacidade de atendimento. Conforme a diretora da unidade, Patrícia Carvalho, o SPA fica em um ponto estratégico, próximo a dois terminais e ao shopping, o que gera muita demanda. “O Samu traz pacientes constantemente. Então, com quatro leitos na sala de emergência, com certeza vai melhorar muito o atendimento da demanda do estado, por isso nós estamos muito contentes que nessa gestão nós tivemos oportunidade de ampliar esses leitos”, destacou.

FTI – Em relação ao uso de parte do Fundo de Fomento ao Turismo, Infraestrutura, Serviços e Interiorização do Desenvolvimento do Amazonas (FTI) para cobrir despesas da área da saúde, o governador Wilson Lima afirmou que o valor a ser empregado – estimado entre R$ 250 milhões a R$ 260 milhões – não vai prejudicar o interior do estado.

“O recurso que é destinado ao interior vai continuar sendo destinado ao interior. Inclusive, uma das propostas que a gente está incluindo na mensagem para a Assembleia Legislativa é que parte desses recursos utilizados aqui na capital seja utilizado em saúde no interior, com equipamento e também com pessoal”, explicou.

Wilson Lima reafirmou que a saúde pública é prioridade e que, por isso, o Governo está buscando todas as alternativas para garantir o pagamento de fornecedores de bens e serviços do setor. “A gente não vê nenhum problema em redesenhar (a destinação do FTI) da maneira que a Assembleia achar mais interessante. O importante é que a gente tem que resolver essa situação, a gente tem que resolver esse problema”, disse.

Fotos: Bruno Zanardo e Diego Peres – Secom