‘Estávamos certos’, diz Ricardo Nicolau sobre adoção do protocolo Samel pelo Ministério da Saúde

Ricardo Nicolau | Grupo Samel
Ricardo Nicolau | Grupo Samel | Foto: Divulgação

Saúde/AM – Defendido desde o início da pandemia pelo diretor do Grupo Samel e deputado estadual pelo PSD, Ricardo Nicolau, o tratamento precoce da Covid-19 foi anunciado pelo Ministério da Saúde como novo protocolo clínico a ser adotado em nível nacional na rede pública de saúde. A mudança de estratégia foi condicionada ao uso de Ventilação Não Invasiva, mesma técnica utilizada na Cápsula Vanessa.

Por meio de suas redes sociais, Ricardo Nicolau comemorou a decisão do governo federal divulgada durante entrevista coletiva realizada no último dia 9 de julho. Na postagem, o parlamentar resgatou o trecho de um vídeo que havia sido publicado em seu perfil em 10 de abril deste ano, no pico da pandemia em Manaus, em que já defendia a modalidade de atendimento recém-adotada pelo Ministério da Saúde.

“O tratamento precoce em que tanto eu insisto desde o início da pandemia foi oficialmente reconhecido como a melhor forma de combater a Covid-19. Estávamos certos e, não à toa, conseguimos salvar milhares de vidas em Manaus, no interior, Brasil afora e no exterior”, enfatizou o deputado, que comandou o Hospital de Campanha Gilberto Novaes, fruto de parceria público-privada.

Mais de três meses após a implantação do tratamento precoce nas unidades hospitalares da Samel, o Ministério da Saúde mudou sua estratégia de “fique em casa” para “em caso de sintomas, procure um médico”. O secretário-executivo da pasta, Élcio Franco, reconheceu que o tratamento precoce tem melhores resultados em pacientes infectados pelo novo coronavírus.

“Nós aprendemos ao longo da pandemia que, ao aguardar em casa, os pacientes chegam aos hospitais em quadros clínicos mais agravados. O tratamento precoce, no entanto, tem uma resposta mais assertiva, evitando a piora do paciente e diminuindo a necessidade do uso de respiradores. A ventilação não invasiva, iniciando de uma maneira precoce, também, favorece o não agravamento do quadro clínico do paciente”, disse.