Em tempos de pandemia, saiba como se vacinar contra outras doenças respiratórias

Vacinação Hapvida | Foto: Assessoria
Vacinação Hapvida | Foto: Assessoria

ESPECIAL PUBLICITÁRIO – Neste dia 17 de outubro, é comemorado o Dia Nacional da Vacinação, a data foi criada pelo Ministério da Saúde com a finalidade de ressaltar a importância da vacina no controle de doenças e na prevenção de epidemias.

As vacinas são agentes imunizadores produzidos a partir de organismos causadores de doenças, tais como vírus e bactérias, que se encontram enfraquecidos ou mortos. Esses produtos são ingeridos ou injetados no corpo para que o nosso organismo produza anticorpos contra os agentes que compõem a vacina (imunização ativa).

Graças ao surgimento das vacinas, diversas doenças simplesmente desapareceram da nossa história e muitas outras estão com índices bastante reduzidos de contaminação.

Desde a confirmação do primeiro caso do novo coronavírus no Brasil, há cerca de sete meses, a espera da volta à “normalidade” depende exclusivamente de uma vacina que deixe a população imunizada.

No mundo atualmente, existem mais de 160 vacinas contra a covid-19 sendo desenvolvidas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS. Mais de vinte delas já estão sendo testadas em pessoas, e oito estão em sua terceira e última fase de testes.

O Brasil enfrenta, além do desenvolvimento científico da vacina, outros desafios como sociais, econômicos e de gestão.

Prevenção ao COVID-19

Para Silvia Fonseca, médica infectologista do sistema Hapvida em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, nesses tempos de pandemia, temos que estar mais do que nunca, em dia com as vacinas.

“As vacinas protegem outros tipos de doenças respiratórias, dentre as mais importantes, as vacinas da gripe e sarampo, que podem ocasionar doenças graves, principalmente nos adultos”, alerta a médica.

Ainda de acordo com a infectologista, a importância de manter a vacinação atualizada estaria atrelada a uma das principais prevenções contra o novo coronavírus, e que existem para cada tipo de pessoa.

“Cada vacina tem uma indicação correta e as pessoas que não podem tomar essa vacina, somente médicos e enfermeiros podem orientar o paciente sobre as indicações e contraindicações”, diz Silvia.

Enquanto a vacina contra o COVID-19, que vêm sendo aguardada por toda a população mundial não chega, o correto segundo a médica, é continuar com as medidas essenciais de prevenção.

“Enquanto não chega a vacina contra o coronavírus, vamos estar sempre mantendo o distanciamento de pelo menos 1 metro e continuar higienizando as mãos com água e sabonete ou álcool em gel”, finaliza a infectologista.

Campanha para vacinação

Crianças e adolescentes podem participar neste sábado (17) da mobilização nacional de multivacinação chamada como Dia D. A iniciativa faz parte de campanha que pretende atualizar a situação vacinal de menores de 15 anos, além de conscientizar a população sobre a importância da imunização contra sarampo, febre amarela, rubéola, caxumba, hepatites A e B e poliomielite. A Campanha Nacional de Multivacinação foi iniciada em 05 de outubro e vai até o dia 30 deste mês.

O Dia D vai movimentar cerca de 40 mil postos de saúde pelo país. De acordo com o Ministério da Saúde, serão disponibilizados todos os tipos de imunização do calendário nacional de vacinação, sendo possível receber mais de uma dose no dia. Ao todo, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) oferece cerca de 18 vacinas para crianças e adolescentes.