Eficácia de 95% contra Covid-19 faz brasileiro correr aos postos de vacinação por doses da Vacina da Pfizer/BioNTech

Pfizer BioNTech Covid-19 Vacinação | Foto: Internet
Pfizer BioNTech Covid-19 Vacinação | Foto: Internet

O imunizante chegou ao Brasil somente na última semana, a vacina Pfizer produzida pela farmacêutica norte-americana em parceria com o laboratório alemão BioNTech, apresentou uma das taxas de eficácias mais altas no estudo clínico de fase 3: 95% contra casos de Covid-19 sintomáticos.

Com sua chegada em solo brasileiro bem tardio comparado a outros países que a adquiriram, o imunizante trouxe uma corrida nas Unidades Básicas de Saúde da capital do estado de São Paulo para recebê-lo, o que levou muitos estabelecimentos a colocarem placas informando que não tinham a tal vacina naquele posto. Dentre o motivo principal que levava os paulistanos a buscar uma dose da Pfizer estava a taxa elevada de eficácia.

Agora, mais de cinco meses após o início de programas de vacinação em massa em diversos países, dados sobre a efetividade do imunizante, isto é, sua eficácia na vida real (e não nas condições ideais de um ensaio clínico) confirmam essa alta proteção e dão ainda mais uma esperança para o fim da pandemia: a proteção contra casos assintomáticos da doença.

De acordo com um estudo conduzido em Israel, a vacina da Pfizer reduz em 86% as infecções assintomáticas. A proteção contra infecções sintomáticas é ainda mais alta do que a encontrada nos testes finais, de 97%.

Os dados do estudo foram publicados na última quinta-feira (6) na revista científica Jama (Journal of the American Medical Association).