Colesterol bom ou ruim? Especialista explica qual a forma correta de estar saudável

Colesterol Hapvida
Foto: Divulgação

O colesterol é uma gordura presente no sangue, de extrema importância ao organismo humano, porém, prejudicial quando em excesso. A substância faz parte das membranas das células de diversos órgãos como o cérebro, os nervos, os músculos e o coração, além de fazer parte da produção de hormônios e da produção dos ácidos biliares.

O Dia Nacional do Combate ao Colesterol é celebrado todo dia 8 de agosto, a data tem como objetivo a conscientização e prevenção de doenças cardiovasculares causadas pela alta taxa, do que os especialistas chamam colesterol ruim.

Apesar de ser um fato pouco disseminado, umas das curiosidades sobre o colesterol é que existem dois tipos: o HDL, considerado “colesterol bom” e o LDL, denominado “colesterol ruim”. Cada grupo pode contribuir para a redução ou aumento dos índices. Quando em desequilíbrio no organismo, o colesterol torna-se fator de risco para doenças cardiovasculares, aumentando a incidência de Acidente Vascular Cerebral (AVC), de morte súbita e de doença coronariana.

O cardiologista do Sistema Hapvida, Railton de Oliveira, explica como saber quando a pessoa está com o colesterol alto, e quais as formas de prevenção à doença.

“A queixa clássica dos pacientes é a tontura, com as reclamações constantes dessa dor é solicitado um exame laboratorial para constatar a doença. E a prevenção contra o colesterol alto sempre será a mudança no estilo de vida, uma alimentação saudável associada a prática de exercícios físicos”.

No entanto, o médico destaca que em certos casos esses hábitos saudáveis irão precisar estar aliados a uma medicação indicada para diminuir a taxa de colesterol.

“Não podemos esquecer do colesterol hereditário (aquele que já herdamos), nesse caso se trata do colesterol da forma endógena, ou seja, aquele que não adquirimos com o que consumimos e sim que já está em nosso organismo, nesse caso se faz necessário a utilização de medicamento para diminuir a taxa”.

Mas o especialista também já adianta também que nem tudo está perdido, e que dependendo da quantidade, o colesterol pode ajudar na melhoria do organismo.

“Falando de uma forma mais simples, o colesterol também é uma forma de combustível. Ele é necessário na produção de hormônios e de algumas vitaminas. Por isso que ele não pode estar tão baixo, tem que ter um controle para isso. Por isso, recomendamos sempre a ida ao médico com frequência para realização de exames de rotina”.

Entre os alimentos que mais ajudam na produção negativa de colesterol, estão as gorduras animais, as carnes, os embutidos (como salsicha, presunto e linguiça), a manteiga, o leite integral e seus derivados, os alimentos processados (como lanches, sanduíches e pizzas).

Já os que trabalham em favor da saúde estão as frutas, os legumes, os cereais, as castanhas, o azeite extra virgem, os laticínios desnatados, as carnes brancas e as leguminosas (como o feijão, ervilha e a lentilha).

Fumantes, obesos ou pessoas com sobrepeso, diabéticos e hipertensos também devem estar atentos aos sinais da doença, que podem ocasionar infartos, angina de peito, Acidente Vascular Cerebral (AVC), entre outras doenças.