“Brasil não terá carnaval em 2022 e Festival de Parintins em 2021” e “Queiroga será novamente convocado”, diz Omar Aziz

Senador Omar Aziz em entrevista a marco Antonio Vilela \ Foto: reprodução
Senador Omar Aziz em entrevista a marco Antonio Vilela Foto: reprodução

Para quem está pensando que as festas mais populares do Brasil estarão de volta ao calendário nacional estão muito enganados. Em entrevista ao historiador Marco Antonio Villa, no site Valor Econômico,  o presidente da CPI da covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), disse neste domingo (09) que, “pelo andar da carruagem”, o Brasil não terá carnaval em 2022 e o Amazonas ficará sem o Festival Folclórico de Parintins em 2021.

A afirmação foi feita em entrevista ao historiador Marco Antonio Villa.

“Não esperem mais carnaval no Rio de Janeiro, em São Paulo, boi-bumbá, Caprichoso e Garantido, não vai ter. Este ano não teve carnaval e, pelo andar da carruagem, da forma como o governo brasileiro está tratando essa doença, ano que vem não vai ter de novo”.

Na entrevista, o senador Omar Aziz (PSD-AM) afirmou que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, será convocado novamente para depor na comissão.

De acordo com ele, o depoimento do ministro, na última quinta-feira (06), “foi uma grande decepção”.

Aziz afirmou que as declarações de Queiroga deixam claro que ele é contrário à prescrição de cloroquina, mas deixou de dizer isso para “não magoar o chefe”.

“Se fosse o contrário, se (a cloroquina) pudesse ajudar, ele não jogaria para Conitec (órgão do ministério responsável pelos protocolos), diria que é favorável. É claro que ele é contra, mas não quer magoar o chefe. E com certeza será reconvocado”, disse Aziz.

O senador também disse que a posição do presidente Jair Bolsonaro e favor de uma política de imunidade de rebanho é conhecida há muito tempo e que ele não pode ser acusado de incoerência.

“Desde o primeiro momento, ele defende que as pessoas têm que trabalhar, que, para ele, aglomeração não tem nada a ver, que ele defende imunidade de rebanho, que ele defende a cloroquina e ivermectina. Não mudou de opinião desde o primeiro dia até hoje”, afirmou.

“MENTIROSA” E “ENGANOSA”

Aziz chamou de “mentirosa” e “enganosa” a campanha apoiada pelo governo de promoção da cloroquina como medicamento para combate à covid-19.

“Uma pessoa dessa, se você dá o medicamento e a pessoa vai a óbito é o mesmo que dar um tiro na pessoa”, disse o presidente da CPI.

Com informações do Valor