A campanha de vacinação contra o sarampo foi prorrogada até 31 de outubro

Campanha Sarampo Prorrogada - Foto Ascom Sesau

Sarampo – A campanha de vacinação contra o sarampo foi prorrogada em todo País até o dia 31 de outubro, conforme estratégia de imunização do MS (Ministério da Saúde) para erradicar a doença em todo território nacional.

Em Roraima, até agora 14.785 pessoas entre 20 a 49 anos foram imunizadas e, para aumentar a cobertura vacinal, a Sesau (Secretaria de Saúde), por meio do Nepni (Núcleo Estadual do Programa Nacional de Imunização), fez o repasse das vacinas para todos nos municípios do Estado.

Segundo a gerente do Nepni, Alice Dantas, o alinhamento das estratégias entre o Estado e as coordenações municipais de imunização vai continuar para que seja ampliada a aplicação das doses da vacina. “A campanha foi prorrogada e continuará até que todo o público-alvo seja alcançado, uma vez que a circulação viral ainda se mantém ativa no Brasil e a procura pela dose de vacina é pouca, apesar do elevado quantitativo de pessoas suscetíveis à doença”, esclareceu.

De acordo com Alice, por conta da pandemia causada pelo Coronavírus (COVID-19), a procura pela imunização contra o sarampo diminuiu, mas as pessoas devem procurar a UBS (unidade básica de saúde) mais próxima para se prevenir. “Independente da situação vacinal, é recomendado que todas as pessoas entre 20 e 49 anos procurem uma unidade e recebam a dose da vacina, levando a caderneta de vacinação para ser atualizada e, mesmo se não tiver, a pessoa pode procurar a unidade”, esclareceu.

COBERTURA – Segundo o Nepni, das 14.785 pessoas vacinadas contra o sarampo até o momento no Estado, 5.111 estão entre 20 e 24 anos de idade e apresentam maior alcance com  doses aplicadas, ao passo que o público entre 45 e 49 anos representa baixa, com apenas 874 pessoas imunizadas.

Até agora, os municípios de Boa Vista (8.704), Pacaraima (4.613) e Cantá (275) apresentam a maior cobertura. Já os municípios de Uiramutã (34), São Luiz (9) e Normandia apresentam a maior baixa.

Com Informações de: Aymê Tavares